Up na vida real: Conheça a história que serviu de inspiração e é ainda mais comovente que o filme

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Antes de Carl e Russell assumirem suas aventuras nas selvas da Venezuela, a casa icônica do filme ainda estava no chão em meio a invasão da construção de arranha-céus.

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Em Seattle, a história desta casa tinha um enredo muito parecido.

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Conheça a seguir:

Esta é Edith Macefield:

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Sua casa de 108 anos ficava no bairro Ballard e estava localizada em meio a uma área com potencial desenvolvimento comercial. Antes de se mudar para esta pequena casa no estado de Washington, Edith teve uma vida interessante.

Nascida em Oregon em 1921, Edith mentiu sobre a sua idade a fim de juntar-se ao serviço militar e apoiar o esforço de guerra na Inglaterra. Mesmo quando descobriram que ela não tinha 18 anos, Edith ficou no exterior para cuidar de órfãos até que sua mãe ficou doente e ela voltou para os Estados Unidos. Seu único filho que morreu de meningite aos 13 anos.

O objetivo de Edith era ficar em sua casa o máximo de tempo possível

“Minha mãe morreu aqui, neste mesmo sofá. Eu voltei da Inglaterra para a América para cuidar dela. Ela me fez prometer que eu iria deixá-la morrer em casa e não em alguma instituição, e eu mantive essa promessa. E é aí que eu quero morrer. Na minha própria casa. Neste sofá.”

Em 2006 foi oferecido 1 milhão de dólares por a sua propriedade, mas ela recusou

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Sua recusa em vender a casa fazia de Edith uma heroína popular e trouxe a atenção nacional. “Eu não quero me mudar. Eu não preciso de dinheiro. Dinheiro não significa nada”, disse ela ao Seattle PI.

Quando a construção do arranha-céus vizinho trouxe guindastes sobre sua casa, ela apareceu na televisão

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“Eu passei pela Segunda Guerra Mundial”, disse ela. “O barulho não me incomoda. Eles vão fazer isso algum dia.”

Entra em cena Barry Martin, chefe da construção do projeto em torno da casa de Edith

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Depois de trabalhar por perto e ouvir a história de Edith, iniciou-se uma amizade.

Quando Edith ficou cada vez mais doente, com câncer no pâncreas, foi Barry que cuidou dela

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Durante dois anos ele a levou a consultas, cuidou dela e ouviu suas histórias sobre escapar dos nazistas e ser uma espiã para os aliados.

Edith morreu em 2008 com 86 anos, em sua casa, assim como queria

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E assim, ela deixou sua pequena casa para Barry. :'(

Inspirado por sua amizade e experiência, Barry escreveu um livro sobre tudo o que aprendeu com Edith

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O livro intitulado “Under One Roof: Lessons I Learned from a Tough Old Woman in a Little Old House” pode ser comprado aqui.

Mas Edith não serviu de inspiração apenas para um livro e um filme

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O primeiro festival anual de música Macefield foi realizado em 2013, dedicado a preservar o espírito ferozmente independente de Edith. Um tatuador local, criou um projeto em homenagem a Edith e sua casa e a importância de “se assegurar das coisas que são importantes para você.”

Em 2008, a casa foi vendida por 310 mil dólares. A estrutura será ligeiramente ampliada, mas está praticamente intacta. Ela é usada para treinamento imobiliário e como um centro comunitário.

Por mais que amasse sua casa, no final de sua vida, Edith era consciente sobre as realidades de mudança

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Edith disse a Barry Martin que sabia que dali alguns anos sua casa poderia ser destruída para dar lugar a outra construção, mas o que ela queria era apenas morrer na casa onde sua mãe tinha morrido, no sofá onde sua mãe tinha morrido. E foi assim que aconteceu.

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[BuzzFeed US]

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