Transformers: A Era da Extinção tem os mais difíceis efeitos especiais já criados, diz produtor

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Imagem: Industrial Light/ ©2014 Paramount Pictures

Transformers: A Era da Extinção (2014) de Michael Bay foi lançado nos cinemas do Brasil esta semana e com o filme vieram novos transformers que deixaram a sequência ainda mais incrível. Como já era de se esperar, dar vida aos “brinquedos da Hasbro,” deixando-os com o aspecto incrível da forma que aparecem telona não foi tão fácil, foram necessárias horas e horas de trabalho duro.

É nesta hora que entra a equipe de efeitos visuais, e para encarar o desafio Michael Bay escolheu o pessoal da Industrial Lights and Magic (ILM). O supervisor de efeitos especiais da ILM, Scott Farrar, responsável pelo gerenciamento de todo o trabalho visual envolvido no filme, deu uma entrevista ontem aos jornalistas do Business Insider e contou detalhes sobre quanto tempo leva para dar vida a um transformer no filme e o que está envolvido neste trabalho. Veja a seguir:

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Imagem: Youtube/ Paramount Pictures

“É uma luta árdua, porque eles não são personagens simples”, disse Farrar. “São feitos de milhares de peças unidas. Um robô pode levar 15 semanas ou mais para ser construído digitalmente. Isso apenas para o modelador criar o modelo com suas peças, pintá-lo, e atribuir gestos a ele. Então são 15 semanas apenas para criar seu esqueleto deixando-o pronto para ser animado.”

No novo filme há pelo menos 10 novos transformers que se unem a Optimus Prime e Bumblebee. No entanto, Farrar diz que há um transformer que foi ainda mais difícil de ser criado. “Crosshairs foi o mais difícil transformer a ser criado por nós até agora”, disse Farrar.

A maior parte da dificuldade se deve ao fato dele ser cromado. Isto aumenta consideravelmente a dificuldade de criação devido aos reflexos que normalmente vemos em superfícies cromadas. “Uma das coisas que nós fizemos, que inclusive tomou a maior parte do nosso tempo, é criar estes reflexos de forma a torná-los o mais próximo possível da realidade,” explica Farrar.

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Imagem: ©2013 Paramount Pictures

“Bem, quando olhamos para uma superfície metálica, como a do próprio Corvette do filme, por exemplo, o que você estaria vendo? Cores. Mas também verá reflexos de formas que existem ao redor dele. Ou seja, você vê o mundo através da superfície dele.”

“Os reflexos da face do Crosshairs, que além de demonstrar emoção ainda precisa refletir tudo ao redor, é algo definitivamente difícil de ser criado,” disse. “Então tivemos que ‘mascará-lo’ com alguns truques, mudando um pouco a forma que os reflexos se pareciam, para que pudéssemos simular de forma mais perfeita os reflexos, dessa forma foi possível ver luzes e obscuridade no reflexo. Então nós adicionamos um pouco de queimaduras, sujeira e cor. Optamos também por deixar suas bochechas e queixo com uma cor prateada para que pudéssemos ver como é sua expressão facial quando está falando ou olhando para a câmera. Demorou muito, mas conseguimos.”

Crosshairs também é o único transformer do filme que se transforma em um carro e um helicóptero.

Farrar disse que ver o projeto final na tela foi extremamente gratificante para ele e para a equipe da ILM. “É uma homenagem a uma tarefa monumental que nossa tripulação realizou. Muitos dos que trabalharam arduamente comigo neste filme já trabalharam comigo em vários outros filmes”, disse ele. “Isso ajudou muito. A união e o compromisso da equipe resultou em uma qualidade de trabalho excepcional… e vemos que o resultado provou que estamos cada vez melhores,” completa.

[BI]

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