Todos os anos, a Nintendo envia um relatório para Escritório de Representação Comercial dos Estados Unidos identificando governos que, na visão da companhia japonesa, não combatem como deveriam a pirataria. O Brasil foi novamente citado no documento. A lista de 2009 é praticamente a mesma do ano passado, mas Hong Kong foi excluído, e em seu lugar entrou uma das economias mais desenvolvidas do mundo: a Espanha. Para a Nintendo, as ações antipirataria do governo brasileiro não estão diminuindo as cópias ilegais no País. A companhia destaca que a alfândega e os agentes de controle de fronteira não fizeram nenhuma apreensão de produtos falsificados da Nintendo no ano passado, e processos judiciais contra acusados de pirataria é “virtualmente inexistente”. Também afirma que altos impostos constituem uma barreira para a legitimação dos produtos de videogame.A China ainda continua a ser o centro da produção de produtos falsificados da Nintendo, que são vendidos tanto internamente como em importantes mercados mundiais, inclusive os Estados Unidos. Na Coréia do Sul, assim como na Espanha, o problema principal são os dispositivos que permitem rodar cópias ilegais de jogos para videogames da Nintendo. No entanto, elogia o país asiático pela eficiência na apreensão dos dispositivos e nas punições judiciais aos que comercializam esses produtos.