Um grupo de voluntários da associação Teesdale Conservation de Durham, Reino Unido, transformaram um carro V6 em uma máquina movida a café. O trabalho desempenhado por eles ficou tão bom que o carro equipado com a “tecnologia” quebrou o recorde mundial de velocidade de acordo com o livro Guinness na categoria “carros movidos a gás gerados por resíduos orgânicos”. Veja a seguir mais informações e um vídeo sobre o carro.
O carro escolhido pelos voluntários é o modelo britânico Rover SD1. Ele foi equipado com um gaseificador que queima o material orgânico em uma temperatura de cerca de 700 °C, gerando gases de combustíveis que, após terem sido filtrados e refrigerados, são usados para alimentar um motor a combustão adaptado para recebê-los.
O carro movido a café atingiu a marca de 125 km/h, algo realmente impressionante para carros movidos a resíduos orgânicos. O último recorde, de 76 km/h havia sido quebrado por um Beaver XR7 em 2010. De acordo com um dos criadores do projeto, “Para atingir esta alta velocidade os gases foram comprimidos a uma pressão de 150 PSI e injetados diretamente na câmara de combustão do veículo”. “Para resfriar o gás foram usados um intercooler e dois ventiladores de 12 V ligados a ele”, afirma. Queridos leitores, já pensou que cheiro gostoso ficariam nas ruas se todos os carros fossem movidos a café?
[BBC via Geeky-Gadgets]
Respostas de 2
Fora que aquela chama ali do lado bem dá pra fazer um churrasco…
De fato o café é um estimulante que acelera o cérebro, porque não acelerar o motor a combustão. Diante de tantos combustíveis que poluem e degradam o meio ambiente, temos que procurar novas soluções para complementar o consumo de combustíveis convencionais, como petróleo e cana de açucar. Este último está ocupando imensas áreas produtivas que deveriam ser utilizadas ao plantio arroz e feijão que um dia faltará nas mesas. Além de causar grande degradação da fauna e da flora. O lixo orgânico é muito rico e deve ser reaproveitado o mais rápido possível para não deteriorar o planeta. Já temos muitas áreas degradas e improdutivas que poderiam ser sustentadas pelo lixo orgânico que são jogados de maneira concentrada nos lixões.