Quantos aparelhos já não foram criados, inspirados em invenções que vemos em filmes de ficção científica? Nós postamos aqui recentemente uma lista interessante sobre imagens que provam que o criador de Star Trek tinha o dom de prever o futuro, isto porque muitas de suas invenções contidas na série acabaram por se tornar realidade e parte de nosso cotidiano. Tudo indica que mais um produto que hoje existe apenas no universo Star Trek e em filmes de ficção científica poderá em breve se tornar real, um aparelho capaz de curar instantaneamente feridas na pele.
Na série, o aparelho é chamado de dermal regenerator (regenerador dérmico) e age diretamente na pele dos personagens restabelecendo-as como mágica. Apesar de ser uma obra de ficção, tal tecnologia poderá em breve tornar-se realidade a bordo da Estação Espacial Internacional. A NASA assinou um contrato com uma empresa de tecnologia chamada GRoK Technologies, para juntas criarem dispositivos de biotecnologia inspirados em obras de filmes de ficção científica, incluindo um aparelho que reconstrói células humanas através de tecnologia 3D, e outro que trata a dor externamente, sem a necessidade de se ingerir ou aplicar algo nos pacientes. Veja mais informações a seguir:
O primeiro aparelho a ser criado será chamado de BioReplicates, e este inicialmente terá como objetivo criar tecidos humanos em 3D que poderão ser usados para testes com drogas e cosméticos. Isto irá aumentar a ‘segurança, eficácia e toxicidade’ dos futuros testes e proporcionar uma ‘maior precisão, confiabilidade e eficiência de custos,’ já que não haverão humanos ou animais envolvidos nestes testes. Sim, de acordo com a NASA, esta tecnologia irá ajudar a reduzir a quantidade de testes em animais de laboratório.
Em um momento posterior, se comprovarem que os tecidos criados por este aparelho forem satisfatórios, esta tecnologia seria usada para regenerar a pele humana, assim como o aparelho de Star Trek fazia.
A outra tecnologia que pretendem construir, chamada Scionic, seria usada em dispositivos médicos e terá como principal objetivo agir diretamente nas regiões ósseas ou musculares para eliminar a dor e inflamação, sem a necessidade de submeter o paciente à ingestão ou aplicação, ou seja, os dispositivos poderão ser usados diretamente sobre a pele para induzir as funções analgésicas naturais do corpo a trabalhar, sem a necessidade da utilização de medicamentos.
A NASA está interessada no potencial dessas tecnologias para a regeneração óssea e muscular. Durante longos voos espaciais, por exemplo, astronautas desenvolvem osteopenia – uma condição fisiológica característica pela diminuição da densidade mineral, principalmente de cálcio e fósforo dos ossos, precursora da osteoporose. Tais estudos poderão ajudar não só os astronautas, como também a comunidade global de pesquisa científica e medicina e o avanço dos estudos da biomedicina, ou seja, poderão ser usados por nossos filhos um dia, e quem sabe talvez até por nós.
