Uma coisa é certa, a tecnologia touch screem está em plena ascenção. Na minha opinião, celular que possui este recurso é pelo menos 90% mais interessante do que qualquer outro que não tenha. Talvez por este motivo, a função touch screen é a principal característica dos bons celulares que estão surgindo no mercado. A função multi touch inventada pela Apple veio para tornar a interação com smartphones ainda mais interessante. Nem faz tanto tempo assim que o multi touch foi inventado e já se fala em um “upgrade”, uma função que tornará a interação entre humanos e displays ainda mais interessante, a função Pressure-Sensitive Touch (Toque Sensível a Pressão). Com ela, os displays poderão “sentir” a intensidade do toque do usuário. A novidade foi criada […] […] por uma empresa do Reino Unido chamada Peratech. O Pressure-Sensitive Touch consiste de um sensor dotado de uma tecnologia chamada “Quantum Tunneling Composite (QTC)” – do inglês “Tunelamento Quântico Composto” – que irá monitorar a região e com qual intensidade o usuário tocou no display. Conforme o usuário toca no display, o contato gera uma resistência sensível que é capturada pelo sensor. Quanto maior é a pressão do toque sobre a tela, maior será a resistência. Dessa forma, o sensor irá identificar o nível de pressão do toque. Um ponto positivo desta tecnologia é que ela não irá consumir energia da bateria do celular desnecessariamente em modo estático, ou seja, enquanto o usuário não estiver usando o recurso, ela se manterá desligada.
Talvez tenha se perguntado sobre aonde a função poderia ser aplicada. O Pressure-Sensitive Touch será muito útil em jogos, como os de corrida por exemplo, onde a aceleração do veículo poderia ser controlada de acordo com a intensidade do toque na tela. Uma empresa japonesa chamada Nissha, fabricante de displays, investiu 1,4 milhões de dólares na compra da licença do uso da tecnologia para aplicar nos displays de seus principais clientes como a LG e a Nintendo por exemplo. Pelo visto uma nova era “touch” está surgindo e iremos colocar literalmente as mãos nela mais cedo do que imaginamos. Aguardem!
[Technology Review via Gizmowatch]
