O maior obstáculo que fabricantes de eletrônicos já enfrentaram e enfrentam até hoje são as fontes de energia que alimentam seus aparelhos. Uma das alternativas são fontes de energia nucleares, que podem oferecer carga para muitos anos. Na China já é possível encontrar baterias nucleares assim sendo vendidas no TaoBao, uma espécie de Mercado Livre chinês.
Os vendedores dizem que a bateria tem autonomia para muitos anos, mesmo com uso contínuo, e que não é necessário recarga. O preço de cada uma por lá é de 6.980 Yuan (algo em torno de R$ 2.280). Um dos vendedores chegou a afirmar: “A bateria é movida pela mesma tecnologia encontrada em bombas atômicas. É estável e confiável e pode durar 20 anos”
A tal “bateria” que eles estão vendendo é bem diferente da bateria AA da imagem lá de cima, trata-se na verdade de uma bateria de Nano-trítio que é produzida nos EUA. Baterias de nano-trítio são feitas de uma camada de trítio radiativo. Um litro de trítio extraído das água dos oceanos em uma completa fusão nuclear gera energia equivalente à queima de 300 litros de gasolina.
As baterias de nano-trítio (imagem) se parecem com os chips que encontramos em equipamentos eletrônicos, tanto em escala quanto em design. Logo que ficaram sabendo da existência delas muitos se interessaram em usá-las em seus smartphones, laptops e outros gadgets, mas as baterias de nano-trítio que existem atualmente no mercado são capazes de gerar apenas nanowatts de potência, portanto são incapazes de alimentar equipamentos que consomem tanto quanto estes equipamentos. Todavia são indicadas para pequenos aparelhos eletrônicos que consomem pouca energia, como sensores medicinais e implantes como marca-passos por exemplo, além de dispositivos de sinalização que usam LEDs, relógios entre outros aparelhos pequenos.
Ainda não chegamos lá, mas nós seres humanos estamos longe de desistirmos. Nossa incansável busca por fontes de energia infindáveis continua!
Respostas de 4
“Nossa incansável busca por fontes de energia infindáveis continua!”
Essa frase traz outra junto:
“Nossa incansável mania de destruir o planeta continua!”
Nada contra as baterias, como bom fã de tecnologia que sou acho ótimo uma fonte de energia assim, mas não é por isso que vou negar consequências =/
Mas se fizerem baterias que durem anos, vamos economizar em energia elétrica e no descarte de baterias utilizadas, ou seja, preservação. 🙂
Abraço. Assim como você, sou fã do meio ambiente antes de ser fã da tecnologia. Ambos precisam andar juntos =D
Compre uma bateria nuclear e pague em células cancerígenas.
Isso me lembra os micro reatores nucleares que Isaac Assimov descreveu…