9 Maneiras Bizarras que Alguns Animais Usam para Se Comunicar

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Se comunicar bem é importante para conseguirmos conseguir o que comer, um lugar para viver e uma boa companhia para viver junto. Os animais também precisam das mesmas coisas, mas o jeito que eles se comunicam para conseguir essas coisas às vezes podem parecer estranhas.

Descubra a seguir o que o jeito bizarro de alguns animais se comunicar revelam sobre eles. O que um rinoceronte e um bioquímico tem em comum? Porque uma gralha pode ter um comportamento muito parecido com o de um gangster? A qual super-herói um passarinho pode ser comparado? Descubra a seguir:



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1. Cães selvagens assobiadores

Também conhecidos com cães selvagens asiáticos esses animais se adaptaram para viver nos mais diversos tipos biomas – desde as regiões alpinas do Himalaia às florestas tropicais em Java.

Eles vivem bem felizes em matilhas de entre 5-12 membros. São tão sociáveis que as vezes se juntam com mais uma galera para formar super-matilhas de 30 membros, só para fazer novos amigos.

Como cada animal geralmente controla cerca de 90 km² de território,. eles usam um método eficiente de comunicação para longas distâncias – o assobio.

Os assobios agudos os ajudam a ajuntar o pessoal e a coordenar ataques aos deliciosos búfalos e renas. [Fonte]


2. Gorilas que cantarolam

Esse comportamento foi observados em gorilas em cativeiro, mas não ainda em gorilas selvagens – que não tem muito tempo a perder.

O hábito de cantarolar é percebido nos machos dominantes – os silverbacks. Através da melodia, o líder do grupo decide a hora de comer e impõe sua posição na mesa. E as fêmeas em especial curtem um cara que canta.

O cantarolar também significa que o gorila está feliz e se intensifica se ele encontra a sua comida favorita – quem de nós não faz isso também? [Fonte]


3. Rinocerontes que trocam uma ideia cheirando cocô

FOTO: Reprodução/sandiegozoo
FOTO: Reprodução/sandiegozoo

Existem dois seres que são particularmente bons em analisar o cocô alheio – os rinocerontes e os bioquímicos – e ambos fazem isso por uma questão de sobrevivência.

Os rinocerontes em especial não tem uma boa visão, mas foram dotados com um excelente olfato – que eles usam para cheirar o cocô dos amigos e rivais. Não é o hábito que vai te fazer o cara mais popular nas festinhas, mas é assim que o rinoceronte branco descobre quem é dono do território onde ele está, se é um amigo antigo, se o cara é forte e saudável ou se tem uma garota fértil por perto – para se pá, copular.

Enfim, para simplificar as coisas: O estrume é o “Facebook” dos rinocerontes. [Fonte / Fonte]


4. A sintaxe dos macacos callicebus nigrifrons

FOTO: Flickr/Vitor Herdys
FOTO: Flickr/Vitor Herdys

Esses macacos brasileiros são especiais porque eles, com sua linguagem, conseguem formar frases. Por exemplo, eles têm frases diferentes para indicar se há um predador vindo do chão ou do alto.

Os cientistas até tentaram enganar esses macacos usando animais de pelúcia, mas não deu certo. Logo eles criaram novas frases para indicar a diferença entre esses animais e os de verdade. [Fonte]


5. Társios usam ultrassom

Com no máximo 13 cm de altura, grandes olhos alienígenas, este macaco do Sudeste da Ásia está entre os mais pequenos, antigos e rápidos primatas.

E pelo jeito eles gostam de fofocar, muito. Até pouco tempo atrás as pessoas os viam abrir a boca como se fossem falar algo e depois desistia. Usando um “detector de morcego”, cientistas descobriram que os társios se comunicam usando ultrassons a 70 kilohertz – muito além da capacidade humana de 20 kilohertz.

Isso dá a eles poderes especiais – conseguirem se comunicar a longas distâncias sem os xeretas ficar ouvindo. [Fonte]



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6. Cachalotes tem nomes

Baleias são animais sociáveis e espalhafatosos – tanto que os cientistas tentam identifica-las pelas suas caudas. Em vez de ficar encarando um tempão a cauda delas para lembrar quem elas são, o que poderia deixá-las constrangidas, os cientistas estão tentando identificá-las pelos seus nomes e sotaques.

Os pesquisadores descobriram que os cachalotes do caribe vivem em grupos familiares menores do que as baleias cachalotes em outros lugares, permitindo uma identificação mais fácil. Depois de estudar mais de 4000 gravações de 2005 à 2010, os pesquisadores aprenderam que as baleias que estão juntas de suas família usam uma combinação única de ‘clicks’, que servem como o nome delas.

Além de se apresentarem sozinhas, as baleias também usam um chamado de clã – que todos os membros da família compartilham – e sotaques regionais. Algo tipo: “Aí, bro! Sou da área – não embaça!” [Fonte]


7. Os bisões respeitam o método democrático

FOTO: Reprodução/haut-thorenc.com
FOTO: Reprodução/haut-thorenc.com

Depois de analisar um grande rebanho na Reversa Biológica dos Montes d’Azur por três meses, Amandine Ramos do Centro Nacional de Pesquisa Científica Francês descobriu que o bisão europeu é muito democrático – provando definitivamente que a França é a mãe da democracia.

A princípio, a comunicação deles parece bem primitiva. Eles bufam e produzem sons guturais e se baseiam em feromônios (cheiros que o corpo exala) para conseguir… hummm… se reproduzir. O que surpreende é que eles tem capacidade de votar quando estão decidindo coisas super importantes, tipo, o que ter para o almoço.

Quando estão decidindo onde ir pastar, os bisões mudam a direção dos seus corpos para indicar para onde querem ir. Gradualmente todos mudam na mesma direção, até que um decide tomar uma atitude e dar o primeiro passo.

Se todos concordam, o rebanho segue feliz para o novo pasto. Caso contrário, depois de alguma controvérsia, a maioria sucumbe para quem tem mais seguidores – geralmente uma fêmea. [Fonte]


8. As gralhas encaram seus inimigos

FOTO: Reprodução/geograph.org.uk
FOTO: Reprodução/geograph.org.uk

Provavelmente você está vendo pássaros se encarando, mas na verdade ali está rolando um papo profundo. Através do olhar um deles está dizendo:

-“Na minha quebrada, vacilão morre cedo.”

Normalmente o hábito de encarar não é um comportamento muito comum entre os pássaros. Mas gralhas são especiais. Em vez de construir ninhos, elas moram nas cavidades das árvores. Em áreas onde há muitas gralhas – há um aumento na demanda por esses buracos.

Com seus olhos sinistramente claros e brilhantes eles dão uma encarada de gangster para arrepiar qualquer vacilão que aparece na quebrada deles. O outro pássaro sem opção, vasa a asa. [Fonte]


9. A dança do azulinho de cabeça azul (uraeginthus cyanocephalus)

Apesar de bem conhecidos pela ciência, até pouco tempo atrás não se sabia que esses passarinhos conseguiam dançar. O motivo é porque os pés deles se movem rápido demais para conseguirmos perceber – até 200 passos em 5 segundos.

Sério, deveriam mudar o nome científico dele para The Flashus Dançarinus.

O fato deles dançarem só foi descoberto porque cientistas da Universidade de Hokkaido resolveram estudar esse pássaro a 300 frames por segundo. Eles acham que os pássaros dançam para “encantar” sua prospectiva parceira, num ritual que envolve dança, canto e sacudidas da cabeça. Esse pássaro é praticamente uma balada de um pássaro só.

O interessante é que as fêmeas respondem por dançar para os pássaros que as estão cortejando – apesar de com menos intensidade (afinal, mostrar que é delicada faz parte do charme). [Fonte]


Postado por Celso de Sá, produtor do canal INESPERADO.

[Listverse]


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