Cientistas criam plástico que se machuca e cicatriza como a pele humana

Novo material assemelha-se à feridas humanas - Imagem ilustrativa
Novo material assemelha-se à pele humana - Imagem ilustrativa

Cientistas da Universidade de Mississippi, EUA, criaram um novo tipo de plástico que possui características muito similares às da pele humana. É o primeiro material criado pelo homem que é capaz de indicar a área onde está danificada de forma muito similar à feridas com sangramento de pele humana. Além disso a “pele artificial” é capaz de se auto cicatrizar quando exposta à luz.

O novo material foi apresentado no início desta semana para a Sociedade Americana de Química. “Nosso novo plástico tenta imitar a natureza, emite um sinal vermelho quando danificado e, em seguida, renova-se quando exposto à luz, temperatura ou mudanças em seu pH”, disse o professor Marek W. Urban, Ph.D da Universidade de Mississippi.

O novo plástico criado por eles contém pontes moleculares que se estendem pelas cadeias poliméricas que compreendem o plástico. Quando o plástico é danificado, estas pontes se partem, porém quando expostos à luz (ou a uma temperatura de vapor ou ácida) estas ligações são capazes de se reparar. Além disso, os criadores manipularam as pontes de forma a mudarem de cor – para vermelho – quando o dano ocorre, que aos poucos some quando o material se cura.

A ideia é que este material seja utilizado em bens de consumo, tais como laptops ou telefones celulares. Ao deixar seu aparelho cair no chão por exemplo, ele poderá literalmente “se machucar” e a área da “ferida” ficaria vermelha, indicado que precisa ser reparada, ou seja, você precisará expor a parte machucada à luz direta.

Os cientistas vão além, eles prevêem também incluir a descoberta em itens pesados, como: automóveis, componentes de aeronaves e até mesmo em recursos bélicos, pois a pesquisa foi financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA. Já pensou se robôs no futuro forem equipados com peles que se machucam? Pelo visto estamos cada vez mais próximos do dia em que não saberemos mais quem é humano e quem é robô.

[Gizmag via American Chemical Society]

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